Áreas críticas precisam de estratégia diferenciada de atuação

Para chegar até famílias em situação de alta vulnerabilidade social, equipe de campo do projeto une forças e organiza ações especiais nos territórios.
BUSCA ATIVA EM AREAS CRITICAS_Foto de AF Rodrigues
Equipe de campo do projeto em ação em comunidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Foto: AF Rodrigues/Aluno Presente

O diagnóstico socioterritorial aponta áreas da cidade onde existe um maior potencial de existência de crianças em condição de maior vulnerabilidade social. Nestes locais onde existem, por exemplo, casos de famílias com crianças que sequer têm o registro civil de nascimento, estando fora de qualquer estatística oficial.

Para estas áreas mais críticas, a equipe do projeto utiliza uma estratégia diferenciada: em vez da atuação baseada nas listas de evadidos e infrequentes (alunos com mais de 12,5% de faltas), os articuladores de campo se unem em uma força tarefa para atingir estas crianças. O primeiro contato é feito normalmente com um parceiro local que apresenta oportunidades de atuação para a equipe do projeto.

A forma de abordagem varia: podem ser visitas de porta em porta, idas a conjuntos habitacionais recém-inaugurados (que concentram grande número de famílias recém-chegadas ao bairro e, não raro, com crianças que deixaram a escola onde estavam matriculadas e ainda não ingressaram em uma nova) ou mesmo um evento organizado por parceiros locais, onde existe a possibilidade de atingir famílias que são o público-alvo do projeto.

A intenção é não só fazer com que elas voltem a frequentar a escola mas sobretudo garantir o acesso imediato destas famílias a outras políticas públicas – com atendimento realizado a partir da articulação com outras secretarias e órgãos da Prefeitura.